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sexta-feira, abril 20, 2007
 
Semana VII - Assunto: "Universidade Pública versus Universidade Privada "
TEXTO PROVOCATÓRIO:

Não se trata de uma notícia explícita, mas, a avaliar pelas questões colaterais da Universidade Independente, o tema universidade pública versus universidade privada está, cada vez mais, na ordem do dia.

Impõe-se, por isso, uma reflexão de todos para se apurar o que de facto está em causa e as implicações que casos como este possam ter no ensino tal como o conhecemos.

Será lícito colocar como tónico os bons (ensino público) e os maus (ensino privado)? Será que há espaço para nascerem novos projectos? Que orientações deverão ter, caso alguém tome essa iniciativa? Terão as universidades públicas formas de aguentar este descalabro privado? Que fazer aos alunos implicados, eternos sofredores de guerras e problemas aos quais são alheios? E, quando tiverem de “mandar” os vossos filhos para uma universidade, que farão?

Nuno Silva


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Comentários:

Escolher o Ensino Superior Público ou Privado? Porquê?

As opções que justificam a escolha é imprecisa, pois muitas serão as hipóteses, mas existem vários motivos recorrentes.

O Privado é mais caro. O Público é menos caro. Aqui existem uma diferença, mas é necessário perceber se existirá correlação entre a qualidade e o preço. Julgo que não podemos generalizar. Se a Católica é uma Universidade genericamente bem considerada pelo mercado, assim como alguns cursos da Lusíada, muitas delas não justificam os Euros investidos ao longo dos anos. Mas no Público existe o mesmo problema. Resta pois dividir por áreas. Se os cursos de Ensino têm pouca diferenciação, já no Direito, na Economia e na Gestão, as diferenças são maiores.

A localização é também importante. Se o estudante tiver uma vida profissional em Portimão, Silves e Loulé (e nos concelhos limítrofes), pode ser obrigado a optar por uma Privada, já que pode não ter tempo (ou oportunidade, etc.) de deslocar-se a Lisboa, por exemplo.

No geral, o mercado tende a dar mais crédito a uma universidade de Lisboa ou do Porto (não todas).


Mas estudar no Ensino Superior Público ou no Privado é quase a mesma coisa. Será mais importante fazer uma avaliação do estudante, do que da universidade. Se alguém quiser aprender, evoluir, crescer como cidadão (pelo lado da qualificação, pois tão bom ou mau é o cidadão licenciado, como o não licenciado) então quer escolha uma ou outra, os resultados serão certamente bons.

E em determinadas áreas, a formação universitária é mais importante para fazer crescer o aluno, obrigar a pensar, reflectir, questionar e desenvolver, do que para dar ferramentas utilizáveis logo que saia para o mercado. Penso que muitos de nós já sentiram que o curso serve de muito pouco em termos puramente práticos. Cada empresa, sector ou actividade implica novo esforço de adaptação e aprendizagem das suas necessidades específicas. O curso ajuda, mas é a pessoa que faz a diferença.

Não existe nada nem ninguém verdadeiramente “bom”, nem verdadeiramente “mau”. São apenas perspectivas e conceitos filosóficos e sociológicos, até antropológicos, que nos impomos por questões de vivência ou sobrevivência nesta selva que é a nossa civilização.

Público ou Privado? Tanto faz…

E se tiver que enviar um filho para a universidade, sento-me com ele e digo-lhe que vá e aproveite a viagem. Aproveite todos os momentos dentro e fora da sala de aula. É uma experiência única e só muito dificilmente repetível. Quando acabarem é que começam os trabalhos…

Jorge Lami Leal





quarta-feira, abril 11, 2007
 
Semana VI - Assunto: "Semana Académica vai para a Baixa de Faro"
11-04-2007 7:13:00

A festa dos estudantes da Universidade do Algarve (UALG) realiza-se entre 3 e 13 de Maio em espaço nobre da cidade de Faro. Artistas internacionais estão de regresso.
Entre as várias possibilidades em cima da mesa, a Associação Académica optou por transferir o evento para o Largo de São Francisco, espaço onde decorreu a Semana de Recepção ao Caloiro, no início do ano lectivo, e onde decorre normalmente a Feira de Santa Iria.
Sem margem de manobra para organizar a festa no renovado relvado do Parque Desportivo da Penha, espaço que recebeu as melhores críticas dos estudantes, a comissão organizadora optou entre o Estádio Algarve, o recinto onde normalmente decorre a Concentração Internacional de Motos, no Vale das Almas, e o Largo de São Francisco.
“É um espaço nobre, em plena Baixa da cidade”, justificou ao Observatório do Algarve o presidente da Associação Académica, Pedro Barros.
“Ao contrário das outras soluções, a festa no Largo de São Francisco evita que os nossos colegas precisem de se fazer à estrada e de correr riscos desnecessários”, sugeriu ainda, acrescentando que o recinto terá “todas as condições necessárias” para uma grande festa.
O palco ficará de costas para a entrada da Cidade Velha, junto à antiga Fábrica da Cerveja, com a área de público a estender-se até à fonte do parque de estacionamento. Seguem-se as barraquinhas de curso, a área de restauração e uma tenda para Dj’s. À semelhança do ano passado, será também instalado o palco RUA FM, um stage secundário para bandas locais.
Mas não há bela sem senão. Com um maior número de moradores na zona, os concertos e as performances na tenda vão terminar mais cedo do que o habitual.
“No ano passado estávamos abertos até às 6h30. Este ano terá de ser até às 4h30 ou até às 5h00. Vamos tentar causar o mínimo transtorno possível, tendo em conta que esta também é uma semana de quem vive e faz vida em Faro. Não queremos ter uma cidade contra os estudantes”, lembrou Pedro Barros.
A Associação Académica apresenta esta tarde o evento na Câmara de Faro, altura em que revelará o cartaz definitivo. Segundo apurou o Observatório do Algarve, a aposta passa por um conjunto de bandas nacionais de renome, juntando-se um par de artistas internacionais, ao contrário do que aconteceu o ano passado, onde a oferta baseou-se na ‘prata da casa’.
Pedro Maia
Fonte: Observatório do Algarve, 11.04.2007

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Comentários:
Acho muito porreiro da parte dos estudantes só ficarem abertos até às 4h30 ou 5h00 em vez de ficarem até às 6h30. Desta forma, quem tiver que se levantar às 7h00, já pode dormir 2h ou 2h30 em vez de apenas 30 minutos! Muito fixe.
Penso que é uma vergonha a Câmara de Faro apoiar este evento enquanto não houver uma entidade independente a fazer o controlo dos dinheiros que entram. Já alguem viu um Relatório de Contos auditado por uma empresa prestigiada? Ninguém sabe quanto é que efectivamente entra e sai... Aliás, se calhar até há malta que sabe, mas não diz nada...
Uma Semana Académica dos nossos dias é um evento altamente profissional, cada vez menos as comissões de finalistas conseguem facturar em detrimento da organização, enfim, está na altura de serem autónomos e fazerem a sua festa (na qual participo quase todos os anos) sem apoio públicos!

João Nuno Neves



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