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quinta-feira, março 22, 2007
 
Comunicado da AHETA - Nota de Imprensa
NOTA DE IMPRENSA


A AHETA manifesta a sua profunda indignação e rejeita liminarmente a anunciada campanha de promoção turística “ALLGARVE”

O Governo, através do Ministro da Economia, anunciou recentemente um Programa de Valorização Turística do Algarve, cuja designação ofende as mais elementares regras e princípios do marketing turístico.

De facto, e ao desvirtuar o nome do Algarve, enquanto uma das imagens de marca nacionais mais consolidadas a nível internacional, não só não se contribui para promover a actividade turística e, por essa via, a economia nacional, como se revela uma incompetência técnica e política sem precedentes.

Neste contexto, a AHETA apela a todos os seus membros em particular e a todos os algarvios em geral para não participar, directa ou indirectamente, nesta campanha, melhor forma de mostrar a sua rejeição e repúdio por uma medida atentatória do bom nome e dignidade de uma região que, contra ventos e marés, soube afirmar-se, ao longo das últimas décadas, como um dos melhores destinos turísticos no panorama europeu e mundial.

Numa altura em que, face à tendência para a homogeneização das ofertas turísticas mundiais, um dos maiores desafios dos diferentes destinos turísticos à escala mundial é competir através daquilo que, simultaneamente, os identifica e diferencia, estrangeirar o nome do Algarve é, no mínimo, redutor, ofensivo e lesivo do interesse público regional e nacional.

Tudo isto é tanto mais grave quando uma decisão desta natureza é tomada ao arrepio dos agentes privados do turismo, contrariando uma prática seguida nos últimos tempos pelos sucessivos governos, traduzida numa colaboração estreita entre o sector público e o sector privado, quer nesta quer em outras matérias.

A AHETA, enquanto legítima representante dos empresários hoteleiros e turísticos do Algarve, apela ao bom senso dos diferentes responsáveis envolvidos no sentido de suspender de imediato esta campanha, disponibilizando-se para colaborar activamente com os vários organismos competentes, visando a definição e implementação de uma verdadeira campanha de promoção turística que assegure e salvaguarde os interesses turísticos e empresariais do ALGARVE.



Albufeira, 19 de Março de 2007
A Direcção




Posto isto, como pode uma campanha funcionar se os seus intervenientes estão contra essa mesma campanha?
 
Semana V - Assunto: ""Allgarve" é nova marca para o marketing do Sul do país"
"Allgarve" é nova marca para o marketing do Sul do país

Jorge Nascimento Rodrigues

Governo vai investir três milhões de euros em 2007 para cativar turismo de qualidade.

Manuel Pinho acredita que nos próximos três anos o turismo algarvio vai aliciar mercados mais competitivos
O Ministro da Economia apresentou hoje, em Lisboa, na Feira "Algarve Convida", um novo conceito de marketing que o Turismo de Portugal vai desenvolver durante três anos, com um primeiro orçamento de três milhões de euros para 2007.
A magia do acrescento de um «l» na palavra Algarve deverá permitir um marketing internacional mais agressivo, usando o "all" – palavra inglesa para tudo – como chamariz para um turismo de qualidade multifacetado no Sul do País.
O objectivo, segundo o ministro Manuel Pinho, será a focalização na atracção de turistas para eventos de qualidade artística, para o golfe e para investimento em segundas residências no Algarve.
Expresso on-line 16.03.2007

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Mendes Bota exige suspensão marca Allgarve, que diz ser ofensa aos algarvios

O deputado e líder do PSD/Algarve Mendes Bota exigiu hoje a suspensão da nova marca Allgarve, apresentada sexta-feira pelo ministro da Economia, que diz ser uma "ofensa" para o povo algarvio, até que se redefina outra designação.
O programa de valorização turística algarvio, que integra a nova marca Allgarve e tem três milhões de euros para animação e promoção, foi apresentado por Manuel Pinho na inauguração da feira "Algarve Convida", em Lisboa. Em comunicado, Mendes Bota classifica a criação da marca como "mais um atentado do poder central contra a região" e diz que há muitas décadas que a marca Algarve está consolidada no mercado."Proceder a esta alteração só poderá servir para destruir um 'brand name' que, a par do vinho do Porto, é dos poucos de que Portugal se pode orgulhar à escala mundial", afirma o social-democrata. Apesar de reconhecer mérito no conteúdo da campanha promocional, Mendes Bota rejeita veementemente o título Allgarve, que considera tratar-se de "mais uma descaracterização cultural da região" e uma manifestação de "péssimo gosto" e "falta de bom senso". Ainda mais, acrescenta, quando é apresentada por um ministro que, depois de "colocar em risco o Algarve às mãos dos magnatas do petróleo", se permite "derramar dinheiro a brincar com o nome do Algarve e dos algarvios", que passarão a chamar-se "all-garvios". Mendes Bota pediu ainda a todos os autarcas do PSD representados na Região de Turismo do Algarve (RTA) que convoquem uma reunião daquele órgão para repudiar a campanha e recusar colaborar com ela, até que seja reposta a "dignidade" e o "respeito" pelo nome da região. O programa apresentado por Manuel Pinho advém de investimentos da responsabilidade do Turismo de Portugal e destina-se a concretizar um conjunto de eventos de diversas áreas com o objectivo de "oferecer experiências marcantes em vários domínios" aos visitantes. Por isso, a opção pela marca Allgarve, reflectindo diversidade, glamour e credibilidade, é acompanhada do slogan "experiências que marcam", num programa que vai prolongar-se, pelo menos, por três anos, como garantiram os responsáveis governamentais do sector.
17 de Março de 2007 14:07lusa /Barlavento

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Marca Allgarve gera polémica
Sofia Cavaco Silva
2007-03-21 - A polémica e a indignação instalaram-se, no passado fim-de-semana, após o anúncio de que o Governo vai investir cerca de três milhões de euros em promoção no Algarve, sob a marca "Allgarve" e outros três milhões na realização de eventos na região. As reacções não se fizeram esperar entre os responsáveis políticos e do sector turístico da região. "Desejo expressar publicamente o meu vivo repúdio por mais um atentado do poder central contra a região que, segundo pomposa campanha (…) apresentada pelo ministro da Economia, Manuel Pinho, deixará de ser conhecida internacionalmente por Algarve, para se chamar "Allgarve", foi a primeira reacção do líder do PSD Algarve e deputado da Assembleia da República, Mendes Bota. Apesar de não negar os méritos dos conteúdos da campanha promocional, Mendes Bota, sublinha que só o "título merece-me uma profunda rejeição". Um título que considera destruir a marca "Algarve" consolidada ao longo de décadas e que o deputado diz ser "uma manifestação de péssimo gosto e falta de bom senso, paga a peso de ouro, e apresentada por um ministro que, depois de colocar em risco o Algarve às mãos dos magnatas do petróleo, se permite derramar dinheiro a brincar com o nome do Algarve e dos algarvios, que, seguindo o seu desqualificado conceito passarão a chamar-se "all-garvios". Perante estes argumentos, Mendes Bota garantiu que vai requerer a suspensão da campanha até que se redefina um slogan que não seja ofensivo para o povo do Algarve. Em declarações ao Jornal do Algarve, o presidente da Grande Área Metropolitana do Algarve (AMAL), Macário Correia, mostrou-se igualmente chocado com o nome da campanha. Sublinhando a importância do bom senso e discernimento para quem ocupa cargos públicos, nomeadamente do ministro da Economia, Macário Correia considera que "aparentemente" Manuel Pinho não está na melhor situação para tomar decisões sobre os dinheiros públicos. Apesar de não estar para já marcada nenhuma reunião de extraordinária na AMAL sobre esta matéria, Macário Correia não nega a possibilidade de na próxima reunião, este ser um tema que esteja na ordem de trabalhos.
Jornal do Algarve, 21.03.2007


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Comentários:

Preferia que a iniciativa fosse de associações empresariais, ainda que com apoio público.
Decisões de gabinete e tomadas por funcionários públicos não costumam ser a melhor solução.

Pode fazer sentido se:
a) For uma peça num conjunto;
b) Tiver continuidade;
c) Servir para surpreender, deixando para futuras acções algo mais concreto.

Se falha a):
Estaremos a destruir uma imagem pouco trabalhada mas forte e a construir uma outra que não se sabe ainda o que será.

Se falha b):
Asneira da grande. Começa-se um trabalho de reposicionamento e fica a coisa a meio, em sítio nenhum.
E sabemos como o Estado é tão useiro em começar com grande força e cortar verbas no orçamento seguinte...

Se falha c):
A imagem que ficará é: o Algarve é tudo, mas nada apresenta de concreto.

Falta-me saber muito sobre a coisa.
Para mim, esse dinheiro faria mais sentido se fosse usado para manter uma RTA forte e actuante.
Mas como estou pouco informado - falha minha - não quero tomar uma posição mais definida neste momento.

Renato N. Pereira
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Penso que a preocupação do Governo com a promoção turística do Algarve é benéfica para a região e merecida. Afinal de contas as receitas geradas pelo turismo algarvio dão um grande jeito ao Estado Português.
Os 3 milhões são bem-vindos e até mereciamos mais.
É uma parvoice criar o nome ALLGARVE, seja como sub-marca, seja lá o que for. O Algarve é uma região com identidade própria e forte (lembram-se do Reino de Portugal e dos Algarves...) e não gosta que façam trocadilhos para inglês ver com o nome da sua região.
Primeiro mudem o nome a Lisboa (LisGOOD), ao Ministro Pinho (Pine) e ao Eng. Sócrates (OnlyCrates)!!!
E afinal o nome allgarve já existe há vários anos... Vejam o site ...http://www.allgarve.biz/

João Nuno Neves
quinta-feira, março 15, 2007
 
Semana IV - Assunto: "Ministro da Economia vai anunciar Projecto de Valorização do Algarve"
O Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, vai presidir à inauguração oficial da segunda edição da feira de turismo “Algarve Convida”, no próximo dia 16 de Março, pelas 15 horas, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, onde irá anunciar o Projecto de Valorização do Algarve 2007 e a sua marca. Uma iniciativa do Governo português para a qualificação da região algarvia.Este projecto integra-se no âmbito do plano nacional de promoção turística, que engloba diversos eventos de grande impacto no domínio das artes, do desporto e da música e visa desenvolver nos turistas novas percepções sobre o principal destino turístico nacional e oferecer experiências enriquecedoras durante as férias.Após o encerramento da sessão, o município de Portimão divulga o guia de eventos para 2007 daquele concelho.

13/03/2007, in Turisver

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Comentários:

Na minha formação em economia, e baseado no trabalho associativo, aprendi a lidar com o processo de definição de objectivos, análise empresarial e gestão de curto e médio prazo. Se bem que superficialmente, deu para hoje tentar usar esses conhecimentos, bem como outros, no meu dia a dia.

Quando estamos a lidar com uma organização ou marca há que pensar a marca a médio e longo prazo, definir objectivos e posteriormente delinear o caminho para lá chegar. Assim definem-se estratégias e medidas a implementar ao longo do tempo para chagar ao ponto pretendido. A imagem mais concreta deste processo são as mudanças de imagem dos bancos.

Na politica portuguesa em certos domínios isso já se observa. Há pouco tempo esteve na mesa do debate o pacto para a justiça, como uma clarificação do caminho a seguir para tornar a justiça mais célere, acessível. Para tal os dois maiores partidos juntaram-se numa definição dos passos a seguir nos próximos anos.

Este exemplo devia ser adoptado a mais domínios, onde incluo o turismo. Não falando das inúmeras alterações de caras, organizações e distribuição de competências que marcam de tempos em tempos o sector, esta reformulação periódica de imagem, mensagem não beneficia em nada o turismo algarvio. Uma estratégia concreta, assente em passos bem estudados, independentes da vontade politica do momento é necessária.

Isto não implica que não se ajustem e corrijam anualmente medidas e estratégias, mas sem por em causa o objectivo final. É necessário por o sector público a trabalhar com padrões de trabalho mais concretos e isentos das tendências politicas do momento.

Alexandre Costa
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Vamos ver no que dá...
Mas tem que ser o Governo central a anunciar em Lisboa a estratégia de promoção da nossa região?
Tudo o que a região conseguir em promoção será sempre positivo, mas estas campanhas deverão ser sempre articuladas com as entidades regionais de turismo, em especial a RTA e a ATA.

João Nuno Neves

quinta-feira, março 08, 2007
 
Semana III - Assunto: "Empregos para a vida continuam no Estado"
São raros os despedimentos na função pública e os poucos exemplos que ficaram para a história são infracções extremas. A realidade dos últimos 30 anos mostra o quão difícil é despedir no Estado. Depois de o Governo ter reagido às manchetes de ontem - que davam conta da possibilidade de despedir funcionários do Estado - várias perguntas se impunham ao secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo. Quantos casos conhece de despedimentos na função pública? “Conheço alguns”, foi a resposta. Quais? Com que razões? “Através de aposentação compulsiva. Se não tem ainda [idade], é demissão”, acrescentou o mesmo responsável. O próprio Ministério das Finanças, aliás, não tem números (ou pelo menos, não os revela) sobre saídas da função pública por despedimento.
E agora, com as novas regras que permitem processos disciplinares após dois anos de avaliação, passa a ser mais fácil despedir? “Todos os que estão em regime de nomeação, e é a esmagadora maioria, manterão o seu actual regime, salvaguardando o essencial, ou seja, a cessação do vínculo, a protecção social (...) e a mobilidade especial”, foi a resposta de João Figueiredo às televisões.

Entre os especialistas contactados pelo Diário Económico, a conclusão é unânime: os poucos casos de despedimento que se conhecem são verdadeiramente excepcionais. E a partir de agora? Serão poucas as mudanças na prática, acrescentam os especialistas.

Luís Fábrica, o homem que liderou o estudo e as propostas entregues ao Governo sobre a revisão de vínculos, carreiras e nomeações, lembra as excepções para justificar o que é regra: não despedir. Uma delas envolve um médico obstetra que saiu do hospital para almoçar a meio de um parto. O outro implicava um professor acusado de molestar crianças. Benjamim Mendes, advogado especialista em Direito do Trabalho, vai mais longe e afirma: “Não conheço nehum caso porque o vínculo permanente[ao Estado] não permite despedimentos."

Mário Baptista e Denise Fernandes

No Diário Económico 8.3.2007


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Comentários:

O problema não está se o emprego público é ou não para a vida. A grande questão reside no tipo de funcionários públicos que necessitamos, como utentes, cidadãos e contribuintes?

Estou expectante relativamente a este tema. Alguns avanços foram feitos na legislação e algumas propostas estão prestes a sair. Muito vai mudar. Desde logo o fim da ADSE para os novos funcionários públicos (os tais de nomeação definitiva), os dias de férias passam para 22 (os 25 implicam 12 meses de trabalho sem faltas), mesmo a hipótese (por muito hipotética que seja) de despedimento com justa causa com duas avaliações negativas ou as rescisões amigáveis.

Mas é necessário reflectir sobre o serviço público. Mais importante que despedir é avaliar o que deve continuar a ser produzido pela Administração Pública e o que pode sair desta esfera. Sem esta avaliação e programação, despedir é vazio.

O Estado deve reduzir. Deve racionalizar os recursos que todos nós disponibilizamos. A reestruturação (e redução de efectivos) será por isso inevitável. Se é agora ou daqui a 20 anos… quem sabe… veremos. Vamos pagar para ver… literalmente!


Jorge Lami Leal
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Esta reforma do Estado teria que ser feita, mais dia, menos dia. E o Governo tem todo o mérito por a ter iniciado.
Penso, no entanto, que falta estudo.
Como se vê por esta notícia, no Estado ninguém tem certezas de nada. Quantos são? Com que habilitações? A fazer o quê?
O primeiro passo teria que ser um levantamento exaustivo de todos os funcionários (com as respectivas funções, hab. escolares e profissionais, etc) que trabalham para o Estado, ministério a ministério, serviço a serviço.
Depois o Estado deveria definir com rigor quais as funções que quer desempenhar e quais a que pretende alienar.
Do cruzamento das pessoas que existem com as funções desejadas para o Estado deveria sair as pessoas necessárias.
O que se passa é que todas as semanas lemos notícias sobre os funcionários públicos. Agora reduzem a ADSE. Depois terminam com os Serviços Sociais. A seguir baixam as reformas. Anunciam mexidas nas carreiras. Agora querem despedir com 2 anos de avaliação negativa.
Penso que é preferível levar uma cacetada forte do que ser picado com um alfinete todas as semanas...
Não é assim que aumenta a motivação e o empenho dos funcionários públicos...
Qual será a notícia da próxima semana?

João Nuno Neves
domingo, março 04, 2007
 
Semana II - Assunto: 7,71 por cento dos inscritos nos cadernos eleitorais do Algarve são eleitores-fantasma
A Madeira é o "caso mais preocupante" da distorção provocada pelos eleitores-fantasma, onde um em cada cinco eleitores tem inscrição indevida, de acordo com um estudo de dois sociólogos portugueses.

O estudo, de José António Bourdian e Luís Humberto Teixeira, mestrandos do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, resulta do cruzamento dados de 2005 do Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (STAPE), Instituto Nacional de Estatística (INE) e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e um inquérito sobre comportamentos eleitorais.Os eleitores fantasma - pessoas já falecidas e emigrantes que mantêm cartão de eleitor, por exemplo - provocam um aumento artificial da taxa de abstenção e desvirtuam a distribuição de mandatos de deputados, proporcionais ao número de eleitores.Com a última revisão da lei eleitoral, que criou um círculo único de 47 deputados, a questão da distribuição de mandatos não se coloca, mas sim o problema da abstenção."Todavia, o excesso de eleitores-fantasma terá um impacto significativo nas próximas eleições legislativas", tendo em conta a distribuição de mandatos com base nos inscritos nos cadernos eleitorais, alertam os dois sociólogos.A estimativa final, círculo a círculo "aponta a Madeira como o caso mais preocupante, com 22,28 por cento de eleitores-fantasma, ou seja, um em cada cinco eleitores inscritos nos cadernos eleitorais madeirenses não existe", afirmam os sociólogos.Outros casos graves são Vila Real (20,96 por cento) e Bragança (20,68 por cento), a que se seguem os círculos da Guarda (15,75 por cento), Viana do Castelo (14,62 por cento) Viseu (13,65 por cento) e Castelo Branco (12,78 por cento).Beja, com 10,19 por cento, Portalegre, com 9,71 por cento, e Coimbra, com 9,19 por cento, ainda estão acima da média, segundo o estudo.Os círculos eleitorais de Lisboa (8,83 por cento), Açores (8,71 por cento), Braga (7,9 por cento), Faro (7,71 por cento), Aveiro (7,28 por cento), Évora (7,01 por cento), Porto (5,66 por cento), Setúbal (5,6 por cento), Santarém (5,03 por cento) e Leiria (4,33 por cento) ficam todos abaixo da média nacional.

1 de Março de 2007 - Barlavento online

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Comentários:

Este tema é sempre falado na noite das eleições/referendos e esquecido no dia seguinte.
Pelo texto apercebi-me que a média nacional deve rondar os 9%. Poderia ter sido o suficiente para o refrendo sobre o aborto ser vinculativo...
Reparem que as maiores percentagens de eleitores-fantasma estão nas regiões mais desfavorecidas.
Penso que a explicação passa pela necessidade das Juntas de Freguesia (responsáveis pelo recenseamento eleitoral... e também por manterem os cadernos actualizados!) manterem o número de inscritos para não perderem verbas. Se baixarem o número de inscritos, diminuem as transferências para o seu orçamento... o que não lhes interessa nada. E se forem de zonas deprimidas, onde já devem receber muito pouco, devem fazer tudo o lhes for possível (e quem sabe o impossível!) para manterem o nº de eleitores!
Se eliminarem dos cadernos eleitorais os mortos, os emigrantes, os que migraram, etc, estão a diminuir receitas!
É a mesma lógica de terem permitido que as Câmaras Municipais tenham como principal fonte de receita as verbas ligadas à construção civil... Qual a Câmara que impede a construção, sabendo que assim vai ter menos verbas para investir? Ops, sem contar com o Vitorino!!!

João Nuno Neves

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Esta questão na minha opinião devia ser alvo de uma alteração na lei que obrigasse as pessoas a estarem recenciadas na freguesia onde vivem. Pensemos por exemplo na quantidade de estudantes da Universidade do Algarve, que vivem em Faro ou nas suas imediações, produzem lixo e poluição, consomem água, beneficiam de todas as infra-estruturas e equipamentos do concelho e no fundo é como se não existissem?! Penso que o sistema era mais justo se assim fosse e permitiria justificar melhor a necessidade de investir mais nos concelhos onde residem mais pessoas, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida.

Tiago Torégão

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