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terça-feira, janeiro 25, 2005
 
2005 ano de eleições ...

Portugal, está mais uma vez em campanha. Ou melhor no dia 31 de Dezembro de 2004, em vez de desejarmos um Feliz Ano Novo, vamos desejar um Feliz Ano de Eleições. È que o Senhor Presidente da República quer queira ou não, é o responsável pelo ano de estagnação de vamos ter em 2005. Há quatro meses atrás Jorge Sampaio, tão convicto que está/estava das suas opções deveria ter conduzido o país a eleições, evitando tudo que se tem passado, desprestigiando a Presidência da República, a Assembleia da República e o cargo de Primeiro Ministro.

Contudo, está bem patente que as pressões estão vivas no nosso país. A forma como o sector bancário reagiu ao orçamento que o governo demissionário tinha preparado, o modo com João Salgueiro, procurou responder a Paulo Portas após as suas afirmações sobre as pressões deste sector sobre os governos, repercutem bem o estado espirito que este sector sentiu ao aperceber que um governo de centro direita, preparava-se para alterar privilégios dados como adquiridos.

Os grupos bancários estão no nosso país intimamente ligados aos grupos de comunicação social, e as reportagens, ideias e resultados manipuladores da opinião pública chegam a ser descarados. Existe uma preocupação iminente de denegrir a imagem de Pedro Santana Lopes, investigando os seus mais pequenos deslizes comportamentais, e ignorando factos como porque motivo, Marcelo Rebelo de Sousa odeia Santana Lopes, porque motivo Salgueiro desde a derrota na Figueira da Foz contra Cavaco Silva nunca mais se compatibilizou com o PSD, porque motivo Júdice não suporta o Primeiro Ministro?

O que se sabe é que existem muitas histórias subjacentes aos comentários e argumentos que estas personagens utilizam para denegrir a imagem de um governo, que não teve desde o primeiro minuto qualquer benevolência, empolgando-se assuntos que há décadas que fazem parte de todos os programas eleitorais e nada se tem feito.

O Partido Socialista por seu lado, parece arrancar para mais uma campanha eleitoral com compromissos ou fronteiras já estabelecidas, dado que aos olhos dos mais atentos não será alheio, o facto do sector bancário contar com o apoio deste partido no Governo, para alterar o Orçamento de Estado, não preocupados com aquilo que consideram opções estratégicas erradas, mas unicamente preocupados com a redução do IRC dos bancos, garantir o sigilo, e deixando os impostos e a crise para os habituais pagadores. Outra opção garantida caso o Partido Socialista chegue ao governo é o da co-incineração, desistindo de tudo o que havia sido feito e voltando ao princípio. Ou fim e ao cabo, fazendo aquilo que criticaram!

Será bom que os portugueses, formem a sua própria opinião com base em factos concretos e não com base em opiniões destorcidas e empolgadas à medida dos interesses dos media.

Pedro Gonçalves
Licenciado em Turismo-Marketing
Postal do Algarve 23.12.2004

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