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quarta-feira, junho 29, 2005
 
Fugas nas redes das autarquias chegam aos 45%
Mais uma notícia sobre este assunto que, confesso, me faz muita confusão.

Há muitos municípios com perdas acima dos 40 a 45% ", confirmou ao Observatório do Algarve Campos Correia

Primeiro, este assunto só veio à baila porque há falta de água. Se não faltasse água, ninguém se preocupava com perdas de 40 a 45%!!!!

Segundo, parece lógico que as Câmaras não têm investido nas redes de abastecimento.. certamente porque estando debaixo de terra dão poucos votos!!!!

Terceiro, se já vamos no QCA III ainda não houve verbas para este assunto???

Para já vão fazer pequenas reparações, que poderão dominuir as perdas em 10%.

Pedem-nos para poupar água, mas à nossa torneira já só chegam 55 a 60% da água que saiu da barragem ou do furo...

O que significa que a água poderia ser, pelo menos, 25% mais barata... (parece que uma perda de 17% é aceitável... é o caso de Portimão).

Obras devidamente estruturadas que nos façam ter uma gestão eficiente da água, já!

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segunda-feira, junho 27, 2005
 
Seca: Algarve quer diminuir desperdício de água
O desperdício de água em terras algarvias está acima dos trinta milhões de metros cúbicos por ano, o que representa cerca de 30 a 40 % do consumo.

O presidente da Junta Metropolitana do Algarve, Macário Correia, diz que a situação não pode continuar: "Não podemos perder a água ingloriamente, sem ser facturada, sem passar pelos contadores, entrando em rupturas diversas, quebras de canalizações. Isso é que se tem que evitar e é o que temos estado a fazer".


Já não era sem tempo... Andamos todos a pagar estes 30 ou 40% desperdicaçados... Com tantos apoios comunitários, só em 2005 é que se lembram que existe esta monstruosidade de despedício? Se não houvesse seca, se calhar nem era notícia...

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Governo pode ter de alterar números do Rectificativo
O Governo pode ter de alterar alguns dados incluídos na proposta de Orçamento Rectificativo para 2005, entregue sexta-feira na Assembleia da República. A notícia é avançada pelo jornal «Diário Económico» que diz que «as contas não batem certo». Para o PSD, tudo não passa de uma trapalhada.


Quem com ferros mata, com ferros morre...


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sábado, junho 25, 2005
 
IVA a 21% - a opção Espanha...
Já ouço pessoal a dizer que vai a Espanha fazer compras (algumas de supermercado, roupa, sapatos, etc)... com IVA a 15% (diferença de 6%), vale a pena...
E ainda se pode atestar o depósito e poupar mais uma mão cheia de Euros... pois também aí se poupa no IVA...

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quinta-feira, junho 23, 2005
 
Quem é responsável pelo Orçamento 2005?
O Orçamento 2002 foi herdado após as eleições de 17 de Março de 2002. O Governo então eleito teve que se haver com um orçamento que não era dele e foi obrigado a desenrascar-se para conseguir alcançar o melhor resultado possível.
A responsabilidade do défice do orçamento 2002 foi do Governo PSD/PP.

O Orçamento 2005 foi herdado após as eleições de 20 de Fevereiro de 2005. O Governo então eleito apressou-se a dizer que o orçamento não era dele, mandou o Governador do Banco de Portugal simular o défice caso existisse um Governo congelado (leia-se que não fizesse nada até ao final do ano) e já foi dizer a bruxelas que este ano e nos próximos o défice vai ser uma desgraça.
A responsabilidade do défice do orçamento 2005 vai ser do Governo PSD/PP.

Refira-se que o Governo eleito em 2005 começou a governar mais cedo do que o eleito em 2002 (Março contra Abril).

Engraçado, não é?

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quarta-feira, junho 22, 2005
 
Mais um verão...
A ver vamos o que vai ser este Verão algarvio.

Duas áreas vão estar sob vigilância apertada: o combate aos fogos e a capacidade de resposta dos hospitais ao boom de turistas habitual no verão.

A racionalização da água também é uma questão premente, bem como a necessidade de uma forte retoma no turismo algarvio, capaz de estimular toda a economia regional e dominuir os desempregados.

A ver vamos... que tudo corra bem...
sexta-feira, junho 17, 2005
 
Movimento cívico candidata-se às Autárquicas em Faro
Vamos lá ver o que vai dar... a credibilidade dos interpretes e das propostas....


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Candidatos vão ser escolhidos em Assembleia. MIC recupera o conceito de democracia no seu sentido mais puro - a democracia participativa

O Movimento de Intervenção Cívica do concelho de Faro (MIC) foi apresentado ontem, 15 de Junho, em conferência de imprensa. Este grupo de cidadãos tem vindo a reunir-se regularmente durante os últimos dois anos no Instituto Português da Juventude (IPJ). Agora pretendem dar mais um passo em frente e apresentarem-se ao eleitorado do concelho de Faro "como uma alternativa nas próximas eleições autárquicas", disse o cantor popular Vítor Silva, nesta fase, o porta-voz do Movimento.

O MIC vai tentar concorrer em Faro ao próximo acto eleitoral, apresentando candidatos à câmara, juntas de freguesia e à Assembleia Municipal. Mas, por enquanto, ainda há um longo caminho a percorrer: este pequeno grupo de cidadãos de Faro vai ter, em primeiro lugar, de alargar a sua base de apoio. Nos próximos dois meses, o Movimento vai tentar reunir 2500 assinaturas para garantir a sua formalização. Conseguido esse objectivo, comprometem-se, com o contributo de todos, a apresentar um programa de acção: o MIC vai criar secções de trabalho para as várias áreas consideradas fundamentais (ambiente, cultura, educação, emprego, limpeza, saneamento básico, saúde, segurança, serviços administrativos, trânsito e transportes), de onde sairá um conjunto de propostas e medidas para melhoria da qualidade de vida no concelho. Atendendo a esse programa e garantida a adesão do maior número possível de munícipes, o MIC convocará uma Assembleia, onde serão escolhidos os vários candidatos às próximas eleições autárquicas.

Nesta fase ainda embrionária, o MIC limitou-se a divulgar uma "Declaração de Princípios", onde assumem como "adversário" a "ignorância, a exclusão social e o subdesenvolvimento".

O objectivo do Movimento "é criar condições para uma verdadeira qualidade de vida e bem-estar de todos os farenses, em parte ignorados pelos anteriores executivos".

A "Declaração de Princípios" é um convite à participação cívica de todos os cidadãos na condução dos destinos do concelho de Faro. Para o MIC é o suficiente para levar as pessoas a aderir e, consequentemente, a fazer a respectiva assinatura: "mal seria se um movimento cívico se apresentasse com um programa e um candidato", referem. A ideia é, justamente, o contrário: as propostas, sugestões - o programa - assim como os seus rostos, devem emanar do conjunto alargado de pessoas que venham a integrar o Movimento.

Sobre o facto singular de um movimento cívico pretender apresentar-se a eleições respondem: "desejamos ser activos no contributo para a transformação do nosso concelho. Como movimento cívico podemos sugerir; se fizermos parte dos órgãos de poder, podemos decidir".

A intervenção do MIC, lê-se na "Declaração de Princípios", "não é contra os partidos políticos, nem contra ninguém: a nossa intenção é de eliminar, de uma vez por todas, as ancestrais carências de todos os cidadãos e cidadãs do concelho de Faro", concluem.

O MIC reúne-se semanalmente, às terças-feiras, às 21:30 horas, no IPJ. As sessões são abertas a todos os interessados. Também podem ser enviadas sugestões através do endereço electrónico micfaro@hotmail.com
quarta-feira, junho 08, 2005
 
Algarve já está a arder

E continuará... as políticas têm que sair do papel e das secretarias...
 
Ambientalistas querem o Algarve a beber água do Alentejo
"Entre as medidas de compensação ambiental contam-se a atribuição de 500 hectares de uma propriedade para servir de habitat às espécies Águia de Bonelli e Lince Ibérico, autóctones daquela zona."

Gosto de ambientalistas. Não suporto fanáticos!

Estes senhores querem parar a barragem de Odelouca. O Governo já previu um porradão de medidas de minimização do impacto ambiental, deixou um espaço para a Águia de Bonelli e para Lince Ibérico (deste só ouvi estórias, a água não conheço) e ainda reclamam e querem que a água venha da barragem de Santa Clara.

E se fossem dar banho ao cão!
 
Gostava de sentir que Portugal caminha para um objectivo comum: o desenvolvimento.

É interessante como os principais intervenientes da vida política têm realizado esforços no sentido de apoiar, contrariar, negar, denegrir, comover, atacar, defender, sustentar, suspirar... e por aí a fora, as resoluções e políticas do governo.

Eu, que coloco o País acima da minha orientação política, tenho tentado reflectir sobre um conjunto de ideias que até aqui tinha sobre o PSD. Algumas, aparentemente, caíram por terra...

Não sei se o Eng. Sócrates vai levar até ao fim, ou se o PS irá deixar, já que querem ganhar em 2009. Mas ainda assim, aguardo pelas restantes semanas que clarificarão alguma coisa.

Relativamente ao tão falado estado de graça, parece-me humor, já que não é de graça. Antes pelo contrário, invisto (ou gasto, já nem sei) algumas dezenas de “contos” por mês nele.

Dos principais intervenientes que falei há pouco, concretizo um. Os sindicatos. Essas organizações descaracterizadas onde a limitação de mandatos deveria ser obrigatória, pois há anos que são os mesmos... assisti a um dos sindicatos da Função Pública (dos técnicos) atacar algumas mediadas que certamente sabem, no intimo, serem urgentes e necessárias, apenas por demagogia defendem direitos adquiridos e privilégios.

Em que classe profissional existem tamanhas regalias, tantas vezes sem o trabalho correspondente. Um professor dizia ontem que começaram a trabalhar muito cedo e por isso, como já tinham trabalhado muito, querem a reforma. E os desgraçados que trabalharam a vida toda numa fábrica, por um ordenado de miséria, para ver a sua reforma aos 65 anos??? Para não falar do ano Zero que os professores podem pedir antes da reforma, nas outras profissões, trabalha-se até ao último dia... Este professor ainda disse mais uma pérola: que os professores não podem colocar uma placa de “volto já” e sair... fui verificar algumas cadernetas escolares (minhas) e as faltas dos professores do ensino secundário eram, em média, de 15 a 20 por cento. Aí está o cartaz de volto já...

segunda-feira, junho 06, 2005
 
O limite do sistema
publicado no
Jornal do Algarve

A política reveste-se de uma importância fundamental na nossa sociedade. Embora com uma taxa crescente de rejeição, quase patológica, trata-se de uma actividade fulcral ao desenvolvimento de um país. Os conceitos como a ética, o interesse comum ou público devem nortear toda e qualquer acção, e começou por aqui o declínio da política.

Existem motivos práticos para a desconsideração geral a que os políticos têm sido votados.

A nossa (já não tão) jovem democracia está cada vez mais afastada das pessoas, está desumanizada. A partidocracia tem consumido e assumido o espaço do individuo. O sistema actual está assente em mega estruturas, algo desfasadas dos reais interesses da sociedade, que procuram ocupar espaços no aparelho governativo, seja central, regional ou local. O que interessa não é ter as melhores propostas, mas ter as que conseguem reunir mais votos. A democracia, como sistema humano, tem os seus problemas. Este será dos maiores.

Antes de uma qualquer proposta de limitação de mandatos, parte da classe política estudou minuciosamente os impactos reais no seu esquema de influências, designadamente autárquico.

A limitação de mandatos – parece-me – está também muito orientada para resolver “problemas”que alguns partidos têm sentido, designadamente na Madeira e em determinados municípios. Esta é a minha opinião.

Considero positivo a limitação de mandatos, essencialmente por aumentar a probabilidade de existir uma rotação das pessoas, que cria um mecanismo que potencia a renovação e uma evolução pela escada do poder. Mas isto também é pernicioso, na medida em que os direitos fundamentais de ser eleito e de eleger ficam limitados.

Está, por isto, a ser passado um atestado de menoridade à população portuguesa.

Mas voltando às estruturas. Os partidos desempenham conscientemente uma limitação do exercício dos direitos de cidadania, na medida em que impedem aqueles que dentro dos partidos não se conseguem eleger ou influenciar votações, de garantir candidaturas nas várias eleições da república. Refiro-me ao controlo que cada vez mais se faz sentir nos partidos, onde é mais importante a quantidade de militantes que alguém “controla”, do que a sua visão, capacidade de gerar e concretizar projectos ou simplesmente actuar no quadro político de forma coerente.

Um dos argumentos de suporte da democracia nos partidos reside numa maior blindagem dos (pequenos) interesses sobre um decisor. Embora na prática isso possa acontecer. Tome-se, para exemplo, o caso do chamado deputado “Limiano”.

Se analisarmos o actual quadro, apenas é limitado ao Presidente da República um eventual terceiro mandato. Será por acaso que é o único eleito directo e sem poderes executivos?

O idealismo militante de outrora deu lugar às carreiras. Em todas as forças políticas encontramos pessoas que nunca fizeram outra coisa, ou que há muito se dedicam a esta actividade. Por este motivo, acredito que uma limitação séria em todos os níveis e estruturas do poder poderia alterar esta situação. Porque motivo pretendem limitar os mandatos dos Presidentes de Câmara e do Primeiro-ministro, esquecendo-se dos ministros, secretários de estado e, no limite, dos restantes cargos políticos?

Ninguém deveria ocupar um cargo político mais que um número razoável de anos. Não concebo que alguém viva permanentemente da política, que a considere como uma carreira profissional. Porque de facto, não é!

Não existem pessoas insubstituíveis...

domingo, junho 05, 2005
 
Barragem de Odelouca a funcionar em 2009
Penso que esta é uma excelente notícia para o algarve. Com ou sem fundos comunitários, penso que esta infra-estrutura é crucial para o abastecimento de água ao barlavento.

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