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domingo, maio 22, 2005
 
Gosto do Pacheco Pereira
É verdade. Gosto de franco-atiradores. Pensadores livres. Pessoas que se regem apenas pelos seus princípios.

Sá Carneiro dizia "primeiro o País, depois a democracia e só depois a social-democracia". Ou seja, primeiro Portugal, depois o regime democrático e no fim o PSD.

Custou-me ver Cavaco Silva, Marcelo Rebelo de Sousa, Pacheco Pereira, Macário Correia, entre outros, a darem facadas nas costas de Santana Lopes em vésperas de eleições legislativas. Penso que quando se pertence a um partido não se deve ajudar o adversário... Temos a obrigação de ajudar os nossos...

Por outro lado, se analisarmos a frase de Sá Carneiro, eles têm razão. Considerando que Santana Lopes era mau para Portugal, puserem em 1º lugar o País e só depois o PSD. A história logo se encarrega de explicar o resto...

Contunuando sobre o Pacheco Pereira (JPP). Apreciei que tivesse lançado um blogue sobre o não ao Tratado Constitucional Europeu. Só pela agitação. Para mexer as coisas. Inquietar consciências adormecidas.

JPP diz uma coisa muito interessante. Já viram os apoios que o "SIM" tem? Presidente da República, Comissão Europeia a patrocinar o "SIM" no referendo, Governo, PSD e CDS. E o mais engraçado de tudo é que quando alguém aparece a dizer que é do "NÃO" é lhe logo feito o diagnóstico de imbecil. Tudo está feito para o "SIM" ganhar. Apesar de ainda não ter opinião formada, gostava que o "NÃO" ganhasse só para chatear. Os pobres Franceses apareceram nas sondagens como indo votar "NÃO" e nunca mais os largaram até que mudem para o "SIM". E se não for agora, fazem outro referendo daqui a uns meses e avisam logo "Votem SIM desta vez, senão faremos outro referendo dentro de 6 meses!!!".

Talvez seja por ser um pouco irrevente que me revejo nestas posições de JPP. Contra o politicamente correcto. Numa tentativa de agitar consciências. Pensando pela própria cabeça. Só divergimos na questão do futebol: ele odeia, eu amo...
 
O Farense à beira dos distritais
Se não vencer hoje, vai parar aos distritais! Uma queda abrupta. Em quatro anos quatro descidas. Muitos erros acumulados e quem ficou para o fim apanhou com eles todos.

Mas, existe uma história riquíssima que ainda sustenta o velho leão de Faro. Pode rugir baixinho, mas voltará o dia em que será forte e possante.

A bomba e outras engenhocas que se conseguiram foram a única forma legal que a C.M. Faro conseguiu de ajudar o clube. Quando se concretizarem...

Depois, a cidade terá de ficar alerta. Pois, este esforço de todos os municipes de Faro não é para repetir...
sexta-feira, maio 20, 2005
 
Notas soltas

publicado no Magazine do Algarve

- A onda de patriotismo que correu o país desde o Euro provocou uma paixão pela exibição de um dos símbolos mais representativos da Nação: a bandeira. Como português, gosto de ver a “verde rubro” ondeando ao sabor do vento. Mas passado quase um ano, muitas estão descoloradas, desfiadas, rasgadas, enfim, desmazeladas. Recentemente vi num edifício do Estado Português, a meio haste, a metade que restava de uma bandeira, desgastada pelo sol e pelo vento alentejano, ainda por cima daquelas importadas da china, com pagodes em representação dos castelos. Uma pena!- De acordo com o Sales Index da Marktest, Loulé é o concelho mais rico do Algarve, figurando no grupo dos 22 com maior poder de compra do país.O grande problema dos indicadores macroeconómicos reside na capacidade de esconder as assimetrias. As “médias” têm destas coisas.Existem características importantes que devem ser aferidas nos territórios, complementando os dados obtidos nestes estudos. A escolaridade da população, o tipo de emprego, a rotação, a sazonalidade, entre outros.O Algarve ultrapassou o patamar dos 75% do PIB da União Europeia, o que penalisa a região, concretamente na redução dos fundos estruturais a atribuir. O uso do PIB para decidir em que “pelotão” está uma região como a nossa introduz incongruências e desvantagens, na medida em que uma grande percentagem das receitas geradas não fica na região. Este é outro problema que os indicadores podem injustamente provocar, na medida em que escondem a região real.- A seca que vem assolando o Algarve é preocupante. Existem muitos agricultores com a sua produção, e alguns com a exploração, em risco. As populações urbanas ainda não têm consciência deste problema, até porque o fornecimento será assegurado aos núcleos urbanos, penalisando ou não o consumo excessivo. Por isso, é necessário que sejam lançadas campanhas de sensibilização do consumo. A água será um dos bens essencias dos próximos séculos. O seu preço está claramente desajustado do valor real.- Vem aí um novo PSD. Com a nova liderança, espera-se uma postura renovada, um posicionamento e uma abordagem diferente, mais recentrada. Espera-se que o exercício de oposição seja com sentido de estado e sempre com a consciência de ser um partido que, inevitavelmente, será poder!- Faleceu um homem bom. O Papa João Paulo II assumiu um pontificado de paz e união ecuménica. Deixou-nos isso! Mas não foi tão longe quanto poderia ter ido. As reformas estruturais da Igreja que comandou não se fizeram sentir. As posições e os tabus relativamente ao sacerdócio da mulher, ao aborto, ao uso de contraceptivos, especialmente nos países africanos, onde a SIDA constitui um gravíssimo problema para a saúde pública, a homossexualidade, o celibato e casamento dos sacerdotes, entre outros, não evoluiu. Vamos aguardar pelas acções do novo Papa.- A possibilidade de aparecer uma associação empresarial de cúpula no Algarve está em cima da mesa. Um tecido empresarial regional tão pequeno como o nosso há muito que merecia ter uma só voz e acima de tudo um espaço de reflexão e discussão. A concretizar, será mais uma forma de concertar as posições e por essa via aumentar a capacidade de intervenção.

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